“FESTIVAL ALTERNATIVO” Marechal rondom
Dia 4 de fevereiro, domingo, associação de moradores no fim de linha de Marechal Rondon. Marcado p/ começar às 13 hs, às 15 a primeira banda começa a tocar.
Keep of the Garden Com um repertório um pouco confuso ao meu ver, indo de “Molotov” do
Dead Fish à “Se essas paredes falassem” do
Dance of Days. Mas a apresentação do trio foi bem nesse esquema, entre próprias e covers, momentos nostálgicos e agressivos.
Heróis de nós mesmos Saindo do grind noise, primeira apresentação com uma nova linha de som, punk rock corrido(hehe), com direito a participação de Dudu no cover do ratos “pobreza!”. Show tesudo com agitações enérgicas por todos os lados (valeu Priscila por nos convidar).
Atitude Severa Doriva representando com seus compa. Bases repetitivas, mas ao contrário do que se pode imaginar, nem um pouco chato. Apesar de pouca participação de quem não estava tocando, uma apresentação bonita de se ver, agressividade à flor da pele, subversão, principalmente pela forma do baterista tocar, com a mão apoiada em cima da caixa.
Sistema Morto Na minha humilde opinião, uma apresentação lastimável. Não sou jornalista por isso não serei imparcial. Colocações desagradáveis e limitadas como: “ocasião perfeita, rock’n rol, mulher e cachaça”, ou ainda: “nós não sei que lá zamos, transamos, fudemos, mas temos consciência!” Acho que ficou um vazio de uma forma geral. Espero que da próxima vez dê p/ perceber uma maior conexão de idéias.
Crise Grunge com bastante covers de bandas consagradas do estilo:
Nirvana,
Silverchair e
Alice in Chains. Não sei dizer se tocaram próprias ou quantas tocaram. Mas o pessoal presente curtiu bastante.
Anov New metal, metal core? Talvez uma mescla dos dois. Não lembro de ter ouvido anunciação de covers ou próprias, mas me informaram que rolou cover. Outra banda que agradou os presentes.
Alt Put A vez do cara que tava cuidando do som e dando a maior assistência às bandas tocar com a sua. Um som bem “alternativo” (hehe), tipo de som dificíl de rotular, que acaba sendo chamado assim, ou quem sabe exista essa definição realmente.
Mandala Reggae Roots, pra quebrar a dureza do rock e nos fazer dançar mais nas manha (apesar de eu não ter dançado, mas bem que curti o som). Já estava bem tarde pra hora que havia sido marcado, cansativo pela quantidade de bandas, mas mesmo assim como frisou o vocal, “ta uma energia massa” e tava realmente. Deu pra curtir mais maneiramente, opa! não estou falando DA massa. Hehe
Buddy Ravell Pra fechar a noite. Punk hardcore simples e duro. Agressividade volta á tona.”capitalista... pau no cú, pau no cú, pau no cú! Homofóbico... pau no cú, pau no cú, pau no cú!...” única banda do evento c/ presença feminina. Uma das poucas bandas que tiveram a sensatez de não estender demais o repertório, afinal 9 apresentações em um só evento não é brincadeira. Cover de
Última Marcha e
Negligentes.
Evento recheado, divertido, quantidade legal de gente, preço bom: 3 reais, som plenamente audível, espaço sem pilastras no meio, show de bairro, poucas pessoas de regiões mais distantes, mas quem sabe essa barreira vai sendo quebrada. Tirando a ausência de material das bandas e o cara que quebrou o supercílio na última banda (ao meu ver por um acidente), estamos de parabéns! Até a próxima!
(Rodrigo)